À frente do intercâmbio de catálogos musicais brasileiros para fundos estrangeiros, Powerhouse abre caminhos no mercado internacional

Brasil em alta: onda favorável na indústria amplia oportunidades tanto para vendedores quanto para compradores de ativos musicais

O Brasil está se consolidando como um mercado em expansão no intercâmbio de catálogos musicais, atraindo cada vez mais a atenção de investidores internacionais. A Powerhouse, empresa especializada na intermediação entre artistas e fundos de investimento, lidera a frente do fluxo de compra e venda de catálogos brasileiros para fundos estrangeiros, com a comercialização de ativos musicais. 

Bruno Savastano, fundador da Powerhouse, tem sido um broker estratégico na venda de catálogos musicais valiosos. O empresário musical tem sua expertise reconhecida como facilitador no processo de conexão entre artistas, compositores, produtores e fundos de investimento musicais, com uma abordagem de negociação estrategicamente favorável. 

Atualmente, acompanha a boa maré na área, já que o Brasil, entre os países emergentes, tem se posicionado estrategicamente no cenário global da música, especialmente no streaming, que cresce cerca de 30% ao ano. “Sempre houve interesse no Brasil. A MPB e o samba sempre foram os carros-chefes da exportação da música brasileira, sendo talvez os gêneros de maior aceitação no exterior. Com o aquecimento da compra e venda de catálogos musicais, o foco dos fundos internacionais está principalmente em artistas consagrados como Jobim, Jorge Benjor e Sérgio Mendes. Em menor escala, esse interesse também se expande para gêneros como a música eletrônica, que tem fácil aceitação global”, divide Bruno.

Nosso país é uma potência em reconhecimento, mas que precisa de um intercambista da área, para saber lidar com entraves: “O Brasil não é para amadores. Entender os trâmites, a tributação e todas as camadas burocráticas do nosso sistema é essencial para quem deseja investir no mercado musical daqui. O estrangeiro, muitas vezes, não compreende completamente essas complexidades, e, além disso, existe uma barreira cultural sobre como as coisas são feitas no Brasil. Para operar o trâmite de intercâmbio de catálogos é altamente complexo para quem vem de fora”, explica.

Neste ano, a intermediação da Powerhouse na venda da Adaggio – proprietária de catálogos como de Legião Urbana (Dado Villa Lobos), Mamonas Assassinas, Jorge Aragão, e Cidade Negra – para a sueca Bell Partners por R$ 150 milhões exemplifica como a empresa tem atuado no mercado. Com sua atuação na busca por compradores internacionais, na intermediação entre as partes e na condução das negociações, a transação resultante se tornou um marco significativo tanto para a Adaggio quanto para o mercado musical brasileiro. Esse movimento não só consolidou a presença de grandes nomes da música local, mas também abriu portas para investimentos e parcerias estratégicas, destacando o Brasil no intercâmbio musical.

O impacto dessa aquisição é uma prova do crescente interesse por talentos brasileiros. A Bell Partners, agora com acesso a um catálogo robusto, pode alavancar investimentos em artistas locais, solidificando a posição do Brasil como um centro estratégico no music business global.

“Já vemos um crescente interesse de grandes empresas internacionais no mercado brasileiro, algo que só tende a aumentar. Tanto os investidores quanto os artistas devem estar atentos a essa nova onda de oportunidades”, recomenda Bruno.

A Powerhouse está comprometida em continuar facilitando intercâmbios entre artistas e investidores, ao mesmo tempo em que promove a cultura brasileira no exterior. Em adição às operações financeiras, a empresa também planeja se expandir para o universo da música ao vivo, incluindo eventos e festivais.

“Acreditamos que a combinação de talento e dedicação irá pavimentar o caminho para uma presença internacional ainda mais forte, mostrando que o Brasil é um player indispensável na indústria musical global”, conclui Bruno.

A Powerhouse

Entre as transações de destaque estão os direitos autorais do renomado produtor Sterling Fox, responsável pelo icônico hit “Video Games” de Lana del Rey. Sterling Fox também escreveu para Maroon 5, Britney Spears e Madonna, e colaborou com Avicii no hit “Talk To Myself”. Bruno também facilitou a venda dos direitos autorais do guitarrista Logan Mader, da banda Machine Head, para um fundo europeu, demonstrando sua habilidade em conectar talentos com oportunidades estratégicas.

Entre suas conquistas mais notáveis está a descoberta e o desenvolvimento do talentoso compositor Daniel Wilson, com composições celebradas em grandes sucessos para artistas como The Weeknd, Joji, John Legend e Hot Chip. Como A&R, Bruno Savastano foi a força motriz por trás do sucesso estrondoso da canção “Sanctuary”, de Joji. Ele também foi um pivô na conexão entre Daniel e Doc McKinney, que culminou no single “Sidewalks” do The Weeknd, com Kendrick Lamar.