Prepare-se para viver uma experiência que vai além da música. No dia 16 de fevereiro, o Parque Oeste será palco do projeto “Somos História do Funk”, um evento que promete reviver a era de ouro dos bailes cariocas. Mais do que entretenimento, é um mergulho cultural nas décadas de 80 e 90, quando o funk carioca se consolidou como movimento social, identidade e resistência.
O público vai sentir na pele a atmosfera de uma época em que o Miami Bass ditava o ritmo, os passinhos ensaiados eram febre e símbolos como o boné da Anonimato, o tênis Nauru e a pochete dominavam as pistas. Para comandar esse túnel do tempo, quatro equipes lendárias de som — Pipos, Curtisomrio, Espião e Musical Power — assumem a missão de incendiar a pista. Os clássicos MCs Coiote, Julinho e Rondinelli completam a escalação, com rimas que atravessaram gerações e ajudaram a escrever a história do gênero.

Mas o projeto vai além da nostalgia. Pensado para ser inclusivo e familiar, o evento terá brinquedos infláveis gratuitos para as crianças, área adaptada para PCDs, banheiros acessíveis e intérpretes de libras no palco. Homenagens a figuras marcantes do movimento também estão previstas, reconhecendo quem ajudou a transformar o funk em um dos maiores símbolos culturais do país.
E tudo isso com entrada solidária: basta doar 1 kg de alimento não perecível, que será destinado a instituições locais. Cultura e solidariedade lado a lado, reforçando a potência social do movimento.

Contemplado pelo edital PRÓ CARIOCA LINGUAGENS / PNAB – Política Aldir Blanc, o evento conta com a estrutura necessária para ser um marco. Um encontro que não celebra apenas o passado, mas reafirma a força do funk no presente e sua importância para o futuro da cultura brasileira.
No dia 16, a partir das 13h, prepare-se: o “Somos História do Funk” não é só uma festa, é a memória de um povo que pulsa no compasso da batida.